Marta Moraes; undefined. 2020. Palicourea forsteronioides (Rubiaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Espécie endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2019), com ocorrência nos estados: BAHIA, município de Boa Nova (Amorim 8187); SÃO PAULO, município de Mairiporã (Lund s.n.).
A espécie Palicourea forsteronioides vem sendo determinada erroneamente nos registros de herbário, foi recentemente (Taylor e Hollowell, 2016) transferida do gênero Psychotria para Palicourea. No momento só é conhecida pelo tipo, coleta de Lund de 1834 em São Paulo, e mais duas coletas de 2013 na Bahia. Não foi possível realizar a avaliação do risco de extinção com estes dados. A espécie foi assim considerada Dados Insuficientes (DD) e são necessários estudos e esforços de coleta que venham esclarecer a verdadeira distribuição do táxon.
Descrita em: Novon 25(1): 91. 2016. Ao fazerem a transferência de algumas espécies de Psychotria para Palicourea, Taylor & Hollowell (2016) comentam que Palicourea forsteronioides e P. malaneoides são taxonomicamente próximas e têm sido confundidas ou relacionadas por diversos autores ora a um, ora a outro taxon, incluindo outros nomes. Na mesma ocasião, os autores separam ambas pela pilosidade do cálice e a forma dos seus lobos, acrescentando que pode haver diferenças também no comprimento das corolas, mas que só foi possível observar poucos exemplares em floração. Aqui considera-se que a espécie tenha problemas taxonômicos. As características apontadas acima parecem ser variações morfológicas de um mesmo táxon que, apesar de ser endêmico da Mata Atlântica, distribui-se em estados das regiões sul, sudeste e nordeste do Brasil, ocorrendo em diferentes formações e condições edafoclimáticas. Recentemente foi lançada proposta de monografia do gênero para a Flora do Brasil 2020 e aguarda-se uma melhor definição dos dois nomes relacionados.
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.2 Ecosystem degradation | 2.3 Livestock farming & ranching | habitat | past,present | local | high |
O município de Mairiporã (SP), com 32070 ha tem 31% (10260), transformados em um mosaico de áreas agrícolas e pastagens (MapBiomas, 2019). O município de Boa Nova com 85915 ha tem 38,42% de seu território (33010 ha) convertidos em pastagem (Lapig, 2019). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.2 Ecosystem degradation | 5.3 Logging & wood harvesting | locality,habitat,occurrence | past,present | local | high |
O município de Boa Nova com 86879 ha possui 8846 ha que representam 10% da Mata Atlântica original do município (SOS Mata Atlântica/INPE - Aqui tem Mata, 2019). | |||||
Referências:
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Ação | Situação |
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1.1 Site/area protection | on going |
A espécie foi registrada no Parque Nacional de Boa Nova (PI). |
Uso | Proveniência | Recurso |
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17. Unknown | ||
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais. |